É muito fácil atualmente perdermo-nos
no nosso mundo nas nossas coisas, muito devido as novas tecnologias que nos absorvem
para um pequeno ecra tornando tudo o resto à nossa volta invisivel aos nossos
olhos.
Hoje em dia as pessoas já não comunicam
entre si fisicamente, se observarmos a população em geral num transporte
publico a maioria olha para um pequeno ecra abstendo-se de tudo o que está à
sua volta, concentrando-se apenas naquele pequeno ecra.
Invulgarmente vemos duas ou três pessoas a comunicarem entre si, hoje em
dia as pessoas “falam com os dedos”, uma pratica que se tem vindo a consolidar
ao longo dos anos e ao mesmo o tempo o facto de já não vermos duas pessoas numa
troca de palavras, antigamente para se falar com um familiar que estivesse
longe escrevia-se uma carta ou mais recentemente ligava-se, atualmente já se
perdeu este hábito e as pessoas falam mais uma vez por um pequeno ecra diante
delas, tendo tambem as suas vantagens como a rapidez e a facilidade como se
comunica com familiares longe.
Observando uma metrópole agitada com
bastante população a andar para todos os lados podemos refletir que muitas
delas vão a olhar para baixo indo até umas contra as outras mas concentrando-se
apenas no ecra, é uma cultura que já esta em nos e que irá passar de geração em
geração e gerações futuras darão ainda mais importância aos ecrãs perdendo-se
cada vez mais o habito de falar e comunicar com outras pessoas sem ser através
de um pequeno ecra, enquanto que à pouco mais de dez anos nada disto era possível
ou sequer imaginado os homens juntavam-se nos cafés, as mulheres nas lojas e as
crianças nos jardins atualmente nada disto acontece todos eles comunicam com os
amigos, vão as compras e brincam tudo através de um ecra tudo acontece ali e a
partir de aqui o crescimento vai ser exponencial e daqui a alguns anos a
pratica de nos sentarmos num café a conversar vai ser cada vez mais antiga e obsoleta.
Em suma, as novas tecnologias e todos
os pequenos ecrãs que hoje em dia nos acompanham para todo o lado estão a
tirarmos aos poucos o acesso ao mundo exterior e tambem uma certa sensibilidade
de apreciar o mundo ao vivo e não através de um ecra.