Neste texto, vou refletir no papel que o “trabalho” tem na vida do Homem, isto é, a alienação que é causada pelo o mesmo na vida do Homem moderno, se pensarmos nesta temática chegamos a conclusão que na sociedade de consumo em que vivemos, o “Homem” produz para mostrar aos outros “Homens” que tem uma fonte de rendimento e com isto pode-se dar se ao luxo de comprar “produtos”, mas muitas vezes esse “Homem” que produz encontra se alienado da vida, isto é, a sua vida resume-se em um ciclo de produzir para comprar, deixando para trás muitas as características que o torna humano em primeiro lugar. Muitas vezes este “Homem” que tanto produz e tanto compra “objectos”, não tem uma relação com os mesmos, só os possui para ter um estatuto social na sociedade do consumo. Outra repercussão desta tendência é a degradação das relações, devido ao facto de hoje em dia, repararmos mais na marca das calças X ou se tem o telemóvel é o mais recente, do que no indivíduo em si. Esta sociedade leva ao indivíduo trabalhar mais para alcançar os objectos e é absorvido no trabalho e nos objectos que ele produz, isto é, a alienação que Marx fala e que está cada vez mais presente na sociedade de consumo em que vivemos, em que o indivíduo trabalha e produz para os próprios objectos que produz. Isto leva ao Homem, a ter uma única finalidade na vida que é de produzir, deixando para trás todas as outras que estão inerentes a si mesmos. Esta tendência leva ao “Homem” transformar o seu trabalho na sua actividade vital, segundo Marx. Na minha opinião deixa a vida do “Homem” mais pobre, porque o “Homem” não foi feito só para trabalhar.