Durante o Natal, as casas transformam-se em pequenos contos de fadas, adornadas com bolas coloridas, fitas e luzes brilhantes, num ambiente festivo que remete à celebração coletiva. Muitas famílias orgulham-se de exibir presépios feitos à mão ou herdados de gerações anteriores. Também no carnaval ou no halloween, com serpentinas e paletes de cores, a maioria das pessoas adere às tendências e tradições estabelecidas.
No entanto, sente-se sempre alguma alegria ao decorar a casa e ter a casa decorada, e estas festividades
são para muitos a sua fonte de inspiração. É de notar que, em teoria, não é preciso ser
natal para se ter um pinheiro em casa.
As pessoas tendem a
habitar anualmente em espaços que não refletem o seu estilo pessoal. São
limitações financeiras, falta de tempo, pressão social para seguir normas
estéticas ou simplesmente indiferença. As decorações disponíveis nas lojas são
massificadas sem grande diversidade de estilos e gostos individuais. Os artigos
mais únicos tendem a ser feitos à mão e, portanto, mais caros, e criar os
próprios não está nas prioridades de pessoas ocupadas. As casas por decorar são
um reflexo das expectativas culturais e das tradições, sem lugar para a
individualidade.